segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O igarapé encantado




O IGARAPÉ ENCANTADO
Uma lenda inventada por mim a partir da imagem acima, encontrada no google.
Existem muitas estórias sobre a origem da Vitória Regia, esta é mais uma delas e a escrevi com prazer.



Conta uma lenda antiga
que havia um reino encantado,
não isento de intriga,

De amores invejados.

As duas filhas do pajé
Eram gêmeas iguais
E a mais doce, Imaué,Não esperava jamais.

Ser motivo da cobiça
E da inveja da irmã.
A rainha da preguiça,
A indiazinha Anarã.
Imaué estava amando
Um índio belo e guerreiro,
Mas Anarã foi tramando
Junto a seu pai feiticeiro.

O pai deixou-se levar
Agindo contra ImauéE resolveu transformar
A filha em aguapé.

Mas a Lua lá no alto
Do céu a trama assistia
Tomou Imaué de assalto
Outra sorte lhe daria.
A Lua foi generosa
E usou outra estratégia
Transformou a índia em rosa
Em linda Vitória Regia.

...e desde aquele dia:

Lagoas e igarapés,
Mudaram sua natureza
Por que a flor de ImauéTransforma tudo em beleza.

Nas noites enluaradas
Há quem veja Imaué,Vitória Regia encantada,
nadando entre os aguapés.


 
Hull de La Fuente

O jatobá do Catulo


Imagem Google. Jatobá árvore. Um galho florido. Os frutos e a madeira bonita e preciosa. Pena que já não existam muitos, O homem predador acabou com quase tudo.
Nome Científico do jatobá: Hymenaea stigonocarpa Mart 
 
O JATOBÁ DO CATULO
 




Comentário para o texto: QUANDO PÉGO O JATOBÁ (T2514855)
Do poeta e amigo:
Catulo

 

Mi alembru du jatobá
Era muitu fedorentu
um pó seco pra daná
mais si moiá é gosmentu
Vô dizê cuma qui é
Tem casca di jacaré
pra abri é um turmentu.






Meu cumpadi,num querditu
Docê cumê jatobá
um frutu tão isquisitu
casca dura di lascá
Dentru tem um pó fididu
É pó di assustá maridu
Pois ninguém podi aguentá.




Tô ponhandu u retratu
pra essa gente  urbana
qui num cunheci di fatu
mai tem um pocu di gana
di vê u tar jatobá
qui tamo deli a falá.
Arvi frondosa i bacana


Cumpadi, inda beim cocê só tá brincanu, jatobá só a arve é bonita, mais u frutu é u cão. Abraçus pra vosmicê, Ulli

A poetisa Vana Fraga deixou-me sua contribuição. Olhem só quanta propriedade ela diz ter o Jatobá:

Jatobá Num É Gostosu,
Jatobá Num É Formosu,
Mas Conheçu Muito Bem
As Propriedadi Dessi Trem,
E Pra U Defendê Já Digu:
Meu Bem, Essi Frutu Faiz Um Bem!!!

Pra Quem Tem Dô Diz Estongo,
Na Dô Eli Faz Rombo!!!
Pra Queli Qui Num Consegui Respirá.
Remédiu Mió Num Há!!!
Istimula Mulequi Pulá,
Pois Faiz Vermi Pra Fora Punhá,
Inda Abri U Apititi, Qui É Pru Bichu Furtificá!!!

Pra Inficção Intistinal,
Num Subi Di Remédi Iguá,
Purga O Sangue, Juda U Rim,
Um Remédio Milagrero
Já Diziam Us Antigus Fazenderu!!!
Si U6 Quisé Mais Sabê,
Terei Um Prazê Em Mais Dizê!!!

U Trem Faiz Mais Forti U Cara C!!!

Hull Essis Prausus São Pra Tu e Pru Catulo Qui Ti Inspirô!!! Lindu Dia A Vois Miceis!!! Bju Grandi Também!!!

Vana Fraga


Hull de La Fuente

Trigais






Trigais



Fez-se o pão.
Fez-se o alimento.
Acabou-se o sofrimento...
 


Inspirado no poetrix: E A COLHEITA? (T2575715)
De:
Celina Figueiredo






Interações são sempre benvindas:


Os trigais tão amarelos
antevejo já o pão
como são belos!

Rejane Chica





Campeã entre as lavouras,
O trigal é mais importante,
Entre as plantas salvadoras...

Jacó Filho






H oje é trigo e em
U ma transformação
L eva alimentação
L ogo é pão

COM CARINHOANGELICA GOUVEA






Nos trigais daquela infância
Houvera trabalho e alimento.
Na cidade, desalento.

Kathleen Lessa




Terra bendita

Brota a semente
Fome...ausente!

Milla Pereira





Do trigo maduro
O pão que alimenta
E a fome afugenta

Marina Alves




Jamais...
Ao semear os trigais
Angústias sentirás...
Tua família, alimentarás!
 Paulo Filho




Trigo é bom alimento
Natural nutrição
Há muito, muito tempo
Ele nos fornece o pão.

Anita D Cambuim
Hull de La Fuente

A ispurção du Sexteto




Um duetu pramodi isclarecê us fatu acunticidu nu Bar du Rudrigu, donde adispois di tomá muita cerveja e dividu a ausência du Cumpadi Airam Ribeiru, que prometeu ir lá e num foi, nóis intão dicidiu ispurçar os fartosos du Sextetu, qui inté já istá mortu, mais u cumpadi si azangô. Leia os autu du processu.


REVISÃO DO PARECÊ(Airan Ribeiro)


Eçelentícima muié
Do sexteto a derigente
Venho aqui cum muitia fé
Preguntá pra ta ciente
Nun pidi inté o momento
O meu dizligamento
Do sesteto existente.

Esprico a vossa siória
Qui tenho aqui o testado
Da minha paralizia
Do pruquê fiquei fastado
Cuntece qui todo duente
Nun fica bem da mente
Quando ta aduentado.
 
Modos que de ante mão
Quando a xóça fui fazê
Avisei a sióra intão
De todo os meu procedê
Tonce vêi a duença
Qui intão vossa selença
Essas coisa nun qué vê.
 
Duença a gente num xama
Ela vem cuma inxirida
Mermo qui a gente recrama
Já num disfaiz a firida
Antonce num sô curpado
De nas reunião tê fartado
Cuma diz nas rifirida.
 
Tomém lá no bar do Rudrigo
Ninguém nunca viu reunião
É pur isso é qui eu digo
Qui ta aveno u’a cunfusão
Cunvite nunca ricibí
Antonce num pode dicidí
E ta cabada a questão.
 
Vô botá devogado
Do sexteto num vô saí
Os papé ta ajuntado
Inté o dia do fórum abri
Ô rasga o disligamento
Se num quizé jurgamento
No fórum de ocêis aí.
 
Ondé qui já se viu!!!
A gente num pode mais duecê?
Tudo póde nesse Braziu
Só a sióra nun qué vê?
U’a coisa eu prumeto
Fui onesto no sexteto
É o qui digo pra vosmicê.
 
Adescurpe vossa celença
Das coisa qui falo ciente
Apelo pra vossa consciença
Tenha dó um pôco da gente
Nóis aqui no interiô
Sofre dimais, é um ôrrô
Só qui só somos decente.
 
Nun cuncordo cum a ispursão
Ô qui seja disligamento
A sióra nun tem coração?
É cuma cabà um casamento
Do sexteto sô fundadô
E todos cinco são meus amô
É só o qui digo no momento.
 
Nun tô aqui dizacatano
Venho educadamente
Ô aí ôvi um ingano
Ô foi faia na mente
Seja lá o qui Deus quizé
Apelo pressa grande muié
Qui sempre gostô da gente.
 
Pesso revisão do parecê
Qui seje bem analisado
U’a comissão só pra vê
Se o termo foi otorgado
Ispéro qui a justiça
Nun faça u’a injustiça
Cum pobre matuto coitado.





A ISPURÇÃO DU SEXTETO
(Hull de La Fuente)


Cumpadi e bom amigu
Revevisanu o paricê
“data venia”, eu ti digu,
Nunca vai acunticê
Punição anssim terrivi
Cum vosmicê neça crisi
Purqui foi si adueçê.

Foi lá nu bar du Rudrigu
Entri prosa i bati bôca
In reunião cuns amigu
Qui vei a idéia lôca.
Qui integranti sumidu
Tão pió du qui maridu
Nus dexa drumi di tôca.

Nessi causu a punissão
Nu istatutu tá dizeno:
Que quem farta as reunião
As pena já vai sofrenu.
No seu causu, filizmenti,
Pela dô qui agora senti
O prossessu tô revenu.


Ocê num vai carecê
Atestadu presentá
Todus podi aduecê
I no hospital ficá.
U Sextetu cumpriendi
I omenagi inté lhi rendi
Dexa essa ação para lá.

Isqueça u adevogadu
Qui vai cumê seu dinhêru
Pois são tudu uns forgadu
Num si priocupi parcêru.
U Setextu reunidu
Anuncia u decididu:
Cê é noço cumpanhêru.


Nóis tava tudu di pórri
Nu mei di uma cervejada
Quanu as idéia fógi
I a genti fica abobada.
Era a sodádi cumpadi,
Qui impana a realidadi
Dêxa a menti atrapaida.


Bem qui u Rudrigu falô
Num momentu di juízu
Si u Airan cá num chegô
Eli tevi um bom mutivu.
U Sextetu tá cabadu
Pur ocêis foi inventadu,
Isperi mais si precisu.

O fórum cá di Brasilia
Vevi sempri di recessu
Inté ação di família
Num arcança u sucessu.
Intonci meu bom cumpadi
Isqueçi num faiz alardi.
Nóis num temu nem Congressu.


Istão tudu di ressaca
Prumodi das inleição
I os ôtro vira-casaca
Isperam o mensalão.
Só primêru di janêru
Toma Póssi os badernêru
Sanguessuga da nação.


Ocê num vai ser ispurçu
Issu é pura invenção
Num careci du recurssu
Nem di inventá ação.
Si o Sexteto renascê
Nois tudu vai revivê
Momentus di emossão.


A réplica du cumpadi dá pur incerrada a ação. Brigadim pur intendê nossa bebedera:


Nun ta mais aqui quem falôAiram Ribeiro

Pelo meno tinha um são
Naquela bebedêra
Onde tumô a decizão
De quagi fazê u’a bestêra
Deus agiu de precizo
Dano ao Rudrigo juízo
Pra nun opiná cum asnêra.

Agora memo tô ino a pé
Nma casa do devogado
Pedi pra rasgá os papé
Cum fato já cunsumado
Prumeto aqui de ante mão
Nun mais fartá as reunião
Nem qui teja duentado.

Cunfesso para cumade
Se cuntecesse a ispursão
Eu nun ia fazê alarde
Mais ia morá dento do xão
Nu’a imbira ia minforcá
Eu ia pro lado de lá
Nun ia da nutiça não.

Inda bem qui ocêis
Mermo nu’a cervejada
Uzô de boa sensatêiz
E nu’a só voz pensada
Pur u’a vontade de astuto
Foi revê o estatuto
Cum suas lei organizada.

Tudo bem está agora,
Nun ta aqui quem falô!
Eu nun sei nem a que hora
Esse assunto cumeçô
Vamo intão fazê as rima
Pois essa é nossa sina
De fazê verso cum amô.

 Nun ta mais aqui quem falô
Airam Ribeiro
 
Hull de La Fuente

Minha primavera




Minha Primavera

Se toda tua terra goza
no corpo belo, em flor,
é porque ela fez-se prosa,
virou Rosa, teu amor.



Interações sempre benvidas:
H á em tua primavera
U ma Rosa que deveras foi a mais
L inda flor, e ti inspirou a
L evar estes lindos versos de amor
.

COM CARINHO
ANGELICA GOUVEA


Estremeço de emoção,
Somente em ver a terra,
Bonanças sem condições,
É o que ela nos oferta.

Miguel Jacó




 
A flor que do amor, nasceu,
Somente num coração brota
Nada neste mundo a derrota,
Se o espírito a reconheceu...

Jacó Filho




Se seu amor virou rosa,
de borboleta se faça,
dê-lhe um beijo toda prosa
antes que a lua nasça.

Celina Figueiredo




O amor que virou rosa
transformou-se em paixão
depois surgiu, toda prosa
nas pétalas de um botão!

Milla Pereira


"Virou rosa, teu amor"

Tornou-se um doce ninho
 Acolhendo o beija-flor
Que amou o seu cantinho!!

Sônia Maria Cidreira de Farias




E a Rosa se fez
mulher pra seu amado.

Zélia Maria Freire




O amô qui virô Rosa
Pur aqui apareceu
Ele xegô todo prosa
Dizeno qui reviveu.

Airam Ribeiro


Hull de La Fuente

Ladrão de coração




DA SÉRIE "INTERAÇÕES" - II
Ladrão de Coração 
Eu soube que o "ladrão"
hoje está desesperado
ao roubar teu coração
ficou aprisionado.

Ele está arrependido
e sofrendo na prisão
Diz que quer ser teu marido.
"Tá" perdido de paixão.

Tu hoje sentes saudades,
perdoa o bom ladrão.
Viva a felicidade
que se encontra no perdão...

Hull


Comentário Para o  texto: SOCOOOOOOORRO!!!!!!!! (T2607528)
Da querida poetisa:
Isabel Ramos




A poetisa Angelica Gouvea deixou-me estes versos. Obrigada querida amiga, 
H oje eu pego este ladrão em
U ma tresloucada ação
L evo de volta este coração
L ogo ele estará em sua mão.

COM CARINHOANGELICA GOUVEA
Hull de La Fuente

A cadeira vazia


Um cordel modi ispricá essa cadeira vazia qui tá du meu ladu aqui na foto.

Ocèis percisa vê lá na sala do pueta Catulo u tanto di istória quelis fizerum sobre esta cadêra. Vão lá vê, vão!

A CADEIRA VAZIA


Meu quiridu e bom cumpadi
Fiquei sem cumputadô
Num pudi vim di verdadi
Quanu u sinhô mi chamô.
Inté fui na sua sala
Mai u cumputadô mala
Minha risposta apagô.

Mai eu queru gardicê
Seu carinhu i cortesia
I ispricá pra vosmicê
Sobri a cadêra vazia.
Ela fica aqui na sala
I vêiu da Guatemala
Presenti di uma tia.


Nela já si assentô
Di papa a presidenti
Tevi inté um senadô
Qui feiz proposta indecenti
Pra minha tia Mariquita
Qui era muié bunita
Porém honrada i inucenti.

Tomém nela si assentô
A mana Milla Perêra
U tantu qui nóis falô
Cumpadi né brincadera.
Nóis falava in alemão
Foi aquela cunfusão,
Cumpadi foi só bestêra.

Inté u cumpadi Airam
Qui um dia mi visitô
Disprezô u meu divã
E na cadêra assentô.
I foi nesta cadeirinha
Queli inventô a istorinha
Sobri o PUETADADÔ.

Hojo sobri a cadêra
Tem minha calopsita
minha avi istrangêra
afetuosa i catita
é amiga du dia-a-dia
e nus dá muita aligria
istá sempre bem na fita.

Agora farta ocê
Vim sentá nessa cadêra
I nóis vai si cunhecê,
Vai tê  munta brincadêra.
Meu cumpadi obrigada
Mi sinti lisonjeada,
Inté mi sinti facêra.

Deus pagui essi carinhu
Dispensadu a esta mana,
Ocêis são sempri vizinhu
Meus amigu tão bacana.
U Sextetu é a realidadi
Qui incentiva a amizadi
Qui leva inté u nirvana.


Cumpadi Catulo, mana Mila e cumpadi Airam, ocêis pruveitarum qui eu tava sem cumputadô i fizerum a festa.
Óia, a curpa foi do Luigi, minha calopsita. Ele rueu us fiu do moden wireless, eita nomi difici, dispois rueu otros fiu qui tava mais iscundidu, mais agora acho qui vai funcioná tudu di novo.
Brigadu, amo ocêis tudim.
Beijim
Hull
Hull de La Fuente

Fernandinha e Lampião





DA SÉRIE "INTERAÇÕES" - I


Fernandinha e Lampião
 
Preste atenção, Fernandinha,
Escuta o que vou dizer:
Neste tema és a rainha.
Tu fazes por merecer.

Se para o rei do cangaço,
tu poetas belo assim,
imagino um MORENAÇO
Fazendo - te a corte, enfim...


Comentário Para o texto: LAMPIÃO & MARIA BONITA (T2611828)
Da minha querida Morena de Iracema:
Fernanda Xerez





A presença da Fernanda Xerez só me encheu de alegria. Obrigada Morena de Iracema.


H.oje eu me emocionei
U.m MIMO da minha Hull, ganhei
L.indas rosas a ela oferecerei
L.ampião e Maria Bonita homenageei 

D.eixo aqui um grande abraço
E.aproveito este espaço

L.a Fuente agradecer
A.menina sabe enternecer

F.eliz ficou o meu coração
U.m carinho que causou emoção
E.ntão deixo também este carinho
N.este iluminado cantinho
T.ambém um beijinho
E.agora ?? Tchauzinhoooooo


Minha Hull, tu conseguiste deixar o coração desta Moça de Iracema bastante apertadinho de emoção. Brigaduuuuuuuuuuuuu Moça Bonita do Planalto Central.
Desejo uma semana abençoada, na Santa Paz do Senhor!!
Fernanda Xerez


Hull de La Fuente

Amizade é dom de Deus e Sodadi recíproca




O recado carinhoso do poeta Airam Ribeiro, inspirou-me a usar seu texto para  um dueto de agradecimento.
Obrigada querido amigo e parceiro de Sexteto.


“AMIZADE É DOM DE DEUS”(Airam Ribeiro)Quando ocê sai por uns dia
Isso aqui fica um vazio
A gente perde as aligria
Nun sai mais não viu!
Ocê faiz farta pra nóis tudo
Já fisso inté um istudo
É cuma a água pra o rio.

Min foge as inspiração
Sem apitite fico sem fome
Os meu zóio xega duê a vizão
Quando aqui nun vejo seu nome.
Inté os meu pé nun anda
As tripa dento dizanda
Inté os sangue das vêia some.

Quando daqui ocê sai
Meus dia fica nubrado
inté os perfume se esvai
Pois o nariz fica tapado.
Inté o ar respirado
Se tu nun ta do nosso lado
Sinto quele ta cabado.

Seu coração nos comanda
Nossas rima promana de ocê
Tudo ni min dizanda
Eu nun sei isso pruquê!
Fico triste sem aligria
O sol foge do meu dia
Qui logo cumeça iscurecê.

Pruquê isso acontece
É qui quiria sabê
Veja só inté nas prece
Lá inrriba ta ocê
Quando a Virge eu óio lá
Só vejo ocê no artá
Fico inté sem intendê.

Pur isso nun foge mais não
Nun min faça mais sofrê
Nun guento mais solidão
E vô dizê o pruquê
Ocê é quem nos contagia
Seus carinho, sua aligria
Sem eles nun sabemo vivê.


Bom dia Hull tava cum sôdade doce







“Sodadi recíproca”
(Hull de La Fuente)

Cumpadi i bom amigu
Cuma é bom chegá aqui
I incontrá carinho, abrigu,
Isquecê us abacaxi.

É di genti cumu ocê
Qui u mundu tá percisadu
Qui é amigu pra valê
I se revela extremadu.

Qui Deus ti pagui as palavra
Docimenti prununciada
Im versus di sua lavra
Qui mi dexô mocionada.

Quano ocê tava na róça
Tomém vazio dexô
Nóis tudu fico na fóça
A tristeza si alastrô.

Adispois ocê vortô
Cum a munheca dolorida
Pra nóis num iscrivinhô
Mai nóis tava cunvencida

Qui era só questão di dia
Qui ocê ia miorá,
I di novo a aligria
Vinha cunosco ficá.

Fiquei sem cumpatadô
Pur mais di uma sumana
I agardeçu cum penhô
Toda essa genti bacana

Que vêiu mi visitá
Imprestá u seu carinhu
Num tenhu cumu pagá
A num sê indu a seus ninhu.
 
Obrigada Airam e obrigada a todos os amigos que deixaram seus comentários e também  àqueles que só lêem e não comentam.
Abraços,
 



A querida Angelica Gouvea deixou-nos este acróstico lindo.
Obrigada, você é gente demais.
Beijos,
Airam e Hull



A mizade é isso mesmo
I num tem palavra a esmo
R eforça o amor
A ssim alivia dor
M atando a sordade
 
H oje oseis viveu
U m dia de verdade
L er o qui é bom, ofereceu
L ogo agardeço a portunidade.

D e visita este ninho
E deixá meu carinhu

L embro com aligria
A farra qui fazia

F ais de novo, pedimos
U sesteto trais de vorta
E momento de ternura
N os versos que faze de forma pura
T odos gosta de navegá nesta ventura
E alivio da tristeza e saiba oceis cura.

CUM CARINHUANGELICA GORVEA
.


Hull de La Fuente

Luar de primavera





Luar de Primavera
Lua azul no céu, crescente,
seu clarão de primavera,
fez meu coração contente,
na noite mágica e bela.




Interaçãos sempre benvidas:


Obrigada poetisa Graci

Ó lua que clareia o mundo
Ilumina tambem minha alma
resgata-me desse escuro imundo
E acolhe-me em tua calma.

Graci

 
 
Obrigada pelo carinho, querida Franmello.
 
Nesta noite mágica e bela
O meu coração acelerou
Encantado pela beleza
Que esta noite me proporcionou

Franmello
Obrigada, Airam. Ficou lindo . Abraços,

Na noite mágica e bela
E sob o clarão do luar,
Eu fui ao encontro dela
Esperançoso para amar.

 Airam Ribeiro


Bom ti ver por aqui Silvanio
A lua mexe com o meu coração
Faz a alma caminhar no horizonte
E move o meu corpo com emoção
O pensamento é agora uma ponte

Silvanio Alves



Maninha querida, que bom que você veio.
Lua que os raios brilham
aos poetas, inspirando.
Na janela eles cintilam
e eu vou me encantando!

Milla Pereira

É nas noites de luar
Que sonho reencontrar
Um amor primaveril
Desejo quase infantil.

Conceição Gomes





Lua cheia,magnífica e bela
noites claras,encantos meus
Seu briho em minha janela
Sublime criação de Deus!

Maurélio Machado


 

Embora fuja do contexto, publico a bonita trova do poeta Alysson  Rosa e aproveito para dar o meu recado:

Meu trovar é depressivo
Difícil de alguém gostar
Não sei por que é que vivo
Se só penso em me matar.

Poeta Alysson Rosa:
A vida tem um sentido
Com um belo rastro de luz
Ninguém fica deprimido
Seguindo Cristo Jesus.

 

Ó luar de encantos mil
que ilumina a noite bela.
Tem toques de prata e anil,
que passo, depressa, pra tela.

HLuna

 

Olhando essa lua azul
Meu coração fez tum...tum...
Pra viver sem teu amor
Não vejo sentido algum!

Marina Alves


Ó lua, tu és tão linda
não me canso de te olhar
pro amor és sempre bem vinda
pra em teu raios namorar!

Rejane Chica


Lua nova ou crescente
Lua cheia ou minguante
Lua que sempre clareia
A minha Pátria amada

Favodemel

 
Faiscante nos encanta o céu,
Num arroubo celeste aguçado,
Os amores se fazem a granel,
De um tempo ainda desejado.

Miguel Jacó

 

Vista em duplicidade
É a lua sobre o mar
Brilho da felicidade
Refletindo nosso amar

Paulo Filho



Primavera, luar e flores,
Acendem os meus desejos
Faz-me lembrar teus beijos,
Mas vivendo outros amores.

Jacó Filho


Hull de La Fuente