Menina da Chacára: Humor

Humor

"Um Frevo Animado" (Para curar coluna e torções) Eu vi a Milla Frevando na Avenida Paulista de sapatilhas pulando Bem lá no meio da pista. Juntou gente para ver aquela animação e todo mundo a querer dançar frevo temporão. Ela dançava e sorria e tentava explicar o colete que trazia no seu corpo a modelar. Ao lado, seu "personal", também com uma sombrinha Fazia seu carnaval dançando a "vassourinha". O show foi juntando gente, o espetáculo do ano mas metade dos presentes era de corintianos. Minha mana empolgada da sua coluna esqueceu Já não tinha dor nem nada porque o Corinthias venceu. Se vocês querem a receita dessa recuperação o seu "personal" aceita marcar uma visitação. Porem que fique avisado Existe uma condição, O frevo dá resultado Só quando vence o TIMÃO.

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VACABELA E ZÉ TOURINO Dois bicudos não se beijam Diz o dito popular, E se chifrudos almejam Os seus trapinhos juntar? Deixo aqui esta pergunta Venha opinar com humor Pois com idéia conjunta O riso tem mais valor. Diga o que você acha deste casal de chifrudos será que o chifre se atacha ou é o mesmo que os bicudos?

Hull

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O COZIDO DIFERENTE DO WRAMOSS (Uma versão humorada) Pra o cozido apetitoso Cheguei pra saborear prato bom, delicioso, que faz a gente suar. São tantos os ingredientes dá pra levantar defunto, mas nunca ví minha gente quem come virar presunto. O cozido português Eu comi em Salvador Confesso. Fiquei freguês, mas me deu um suador... Mas aqui no seu cozido que está apenas começando Vou logo tomar partido, muita coisa está faltando. Tem paio, charque e linguiça Fruta-pão, aipim, cenoura O cheiro o apetite atiça, Será devido à ceroula? Meu “cumpadi” WRAMOSS Gosto de panela cheia Mas será que exageramos Cozinhando as suas meias? é melhor tirar suas peças e colocar coxão mole, tem cueca e meia à beça e a velha gaita de fole. Pode ser que um convidado Venha se aborrecer Se o prato for premiado E a peça não derreter. Mesmo com tanta pimenta e temperos pra valer ceroula ninguém aguenta, é melhor reconhecer... Eu sei que elas são limpinhas Que o senhor não usa mais Nem cozida com galinhas, Não vão aceitar, jamais. Vamos fazer o pirão com o caldo deste cozido Pois é a finalização Deste prato tão querido.

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O SAPO Meu cumpadi não ti iluda o sapo hoje é milionáriu o que tem, Deus nus acuda, só u povu é deficitário. U "fenômeno" do filhu qui inriqueceu dipressinha do pai não impana u brilhu Si deu bem, nosso "Lulinha". Eli num vai percisá pilá arroiz nu pilão só comi du ispiciá da França i du Japão .

Hull

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COISA Estes versos foram escritos a partir de um curioso texto sobre a palavra "coisa", que a Ceres Damasceno me mandou. "Coisa" é uma palavra mágica, é substantivo, verbo, etc.. Vamos ver como ficou a "coisa": Eu ti Chamei pra coisar Enquanto a coisa parava E das coisas pra guardar No coisado descuidava. *** Toda coisa que eu ti falo Você faz um coisaréu Com essas coisas não me abalo. Que coisa, que escarcéu! *** Que coisa interessante Quando das coisas sabemos Se a coisa é óbvia, ululante, Com a coisa não esmorecemos. *** Era uma coisa tão triste Coisa difícil de ver Uma coisa cheia de alpiste Perto, uma coisinha a morrer. *** Tu és uma coisinha linda Coisa gostosa e querida Coisa que não tenho ainda Coisa boa da minha vida. *** Talvez por não ter a coisa Ache a coisa complicada Leia o manual da coisa E a coisa será montada.

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UM PASSEIO A INHOTIM, MG Um museu a céu aberto com figuras engraçadas sanfona tocando perto muitas poses ensaiadas. Nesta foto eu apareço Com um marido emprestado Simpático, mas não conheço, Foi apenas pra o bailado. Sua mulher consentiu Pois era jovem e bonita Perigo em mim não sentiu, Ela era a favorita. Inhotim é agradável De paisagismo exuberante Mas não é recomendável, Pois só tem um restaurante. Tem turista em demasia E na hora do almoço É a maior agonia É o maior alvoroço. Tivemos que abandonar O passeio à metade E outro lugar procurar Pra se comer à vontade. Mas foi no “Rapa de tacho” Restaurante beira estrada Que de comer quase racho, Comida boa, danada. Minas Gerais é assim Comida pra todo lado Mas se for a Inhotim Leve um bom lanche embalado. Inhotim é um parque, ou melhor, uma espécie de jardim botânico, a cerca de 60 quilômetros de Belo Horizonte. Eu não chamaria o local de "reserva ecológica", porque lá, de vida só tem as maravilhosas plantas, arbustos raros e árvores belíssimas. Mas estranhamente, quase não se ouve um pássaro cantar. Entre a exuberância das folhagens não se vê, camaleões, lagartixas, calangos, esquilos, ou qualquer outro anilmazinho próprio da mata. O que foi feito dos animais de Inhotim? Nunca existiram? Ou vivem em abrigos subterrâneos, como refugiados de guerra atômica? Na entrada do parque eu vi alguns marrecos chineses nadando num pequeno lago verde (excesso de algas na água estagnada). Logo mais adiante, vi um casal de cisnes e seus filhotes, nadando também num lago igualmente tomado por algas. Pobres aves . Eu não me recordo o nome da cidade mais próxima de Inhotim, o parque no estilo Burle Marx. Mas vale a pena a viagem lá, mas não esqueçam de levar o farnel. Hull

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Zebra confusa (Hull de La Fuente) Ainda não descobri Se a zebra é branca e listrada Bem de pertinho eu a vi Mas eu não entendi nada. Ou é preta com listra branca Eu fico me perguntando Olho bem sua farta anca Mas certeza está faltando. Se alguém conhece a resposta Por favor, deixe-a aqui, Ajudar, quem que não gosta? Descasque esse abacaxi.

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Hull de La Fuente

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Da série de comentários para os amigos.... “A festa da Joaninha” Chiquita que festa boa Tu promoveste guria Farofada na lagoa Como há muito não se via. A Iaci quase perdeu O vôo para Brasília Da comida que comeu No banheiro fez vigília. Felizmente as queimaduras Que sofri nos meus costados Eu cobri com ataduras Ninguém deve ter notado. No ano que vem tem mais Da farofada na praia Vamos ver quem é capaz De tirar o seu da raia. Esse encontro vai virar Uma verdadeira febre Mulheres a farofar Na lagoa em Porto Alegre. Comentário para o texto: Um dia bem animado,rsrs. De: Rejane Chica

Hull de La Fuente

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Coisas de namorados_ Tu me amas?_ Sim!_Verdade? Sim!_ Verdade verdade?_ Sim!_ Verdade, verdade, verdadeira?_ Ihh! Aí agora já não sei. *** Quem pergunta o que quer Por questão de vaidade, Geralmente é a mulher, Mas não gosta da verdade. (Hull de La Fuente)

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VISITANDO O CATULO (Hull de La Fuente) Zuim, zuim, zuim, cantava uma muriçoca Em baixo do vistidim Da sua noiva maricota. *** Si nu mar ocê boiassi Iguarzinhu um pneu Pedia qui Deus mandassi Ocê pra mi salvá eu. *** Ocê é tão cumpetenti Qui devi tê invejoso Qui nunca fica cuntenti Di vê ocê tão famoso. Eu mermo ti admiru E u meu chapéu eu tiru Podi ficá orgoioso.

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Da série: "Conversando com os amigos" Bom dia, Miguel Jacó! Pinga Marvada Si num ixistissi a cachaça Eu mesma ia inventá Num bebê é uma disgraça Arguém qué mi acumpanhá? Eu só num bebu u juízu Purqui num tem gosto bão Mais bebu u qui for percisu Num sô hipócrita não. Jesus quano vei aqui Transformô a água im vinhu E todus bibia ali Sem entrá im desalinhu. Si ocê subé bebê recumendu só dois litru Pra evitá u disprazê Di ocê intortá u bicu. Beijus, é só uma brincadeira, ninguém deve dar-se ao vício. Abraços, Hull

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Texto da série: Conversando com os amigos Meu amigo Kaenezê Pra levantar seu humor Estas trovas eu escrevi Vê se sai deste torpor, Busque força no açaí. De certo líquido doador, Agora perdeste o saco? Eu lamento meu senhor Estás mesmo no buraco. Levanta desta cadeira E vai até a piscina Pare assim de dar bobeira Vê aí quantas meninas? Aqui elas quiseram vir Pois nunca ti viram em pé Mas antes vá se vestir Pelado assim não dá pé... Tem gente que até garante Que tu estas de bermuda Na dúvida não nos espante Vai ser um deus-nos-acuda! Volte ao teu bom astral Escreva teus lindos versos Pois tu és sensacional Pare com o pensar disperso. Nós estamos te aguardando Queremos teus versos ler Vem logo, estou te esperando Tua força é teu poder. Hull

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Internet é o meu suplício (Hull de La Fuente) Blog é a minha preguiça Já não tenho paciência Comigo não abre, enguiça, Jesus! Cure-me a indolência... Blog é muito solitário Bonito, mas não me atrai, Vejo-me dentro do armário Aonde a inspiração não vai. Eu tenho alguns amigos Com seus Blogs caprichados Visitá-los é um castigo Pois são muito complicados. Entre Blog e PPS A disputa é acirrada Pois cada um me enlouquece De Internet não sei nada. Portanto nunca me mandem Pois abri-los não consigo Pra que os nervos não desandem E eu não perca o amigo.

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imagem do google Por que a galinha atravessa a ponte? (Hull de La Fuente) Se me fazem esta pergunta Não é difícil a resposta, Ela o faz quando se ajunta Pra procurar o que gosta. E o que ela gosta é do galo Tão garboso e imponente Que passa a ponte no embalo Fazendo pose de gente. Se você reparar bem Atraz dele há um galinheiro Que compõem o seu harem, É mesmo o rei do terreiro.

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QUEM MANDOU SALVAR O GANSO? Esse ganso do riacho Que o Heliodoro viu Não era um cabra macho Pois fugiu do desafio... Eu nada sei, mas eu acho Que a dona gansa no cio Deixou-o mesmo por baixo. Foi na queda da cascata Que a situação mudou Dona gansa numa bravata Quase o ganso matou Juntando pata com pata O ganso nem respirou Foi quase briga de faca. Ainda bem que um bombeiro Que estava de plantão Veio correndo ligeiro E o ganso num afogou não. Hoje a gansa no poleiro Grita de insatisfação Por causa do companheiro. Hull de la Fuente

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RECADIM JUNINO PRU MEU CUMPADI (Hull de La Fuente) Ocê para ca mania Di sortá rojão na festa Deu nu povu uma agunia que dispersô ca orquestra, Ninguém aguentava u cheiru U ar tava impestiadu U pobri du sanfoneiru caiu duru dismaiadu. U meu cumpadi Airão Prometeu pro anu qui vem Mandá fazê um tampão qui vai sirvi para argúem Si eu fossi ocê cumpadi num cumia mais batata Pois vai senti na verdadi Que abacaxi num é cascata. Amei esse seu cordé Ocê trabaia dereitu Mi lembrô cumpadi Zé qui na festa era u prefeitu. Mais tomô muita caninha istá drumindo inté agora na cama lá da vizinha Mais sua muié foi-si imbora.

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INVEJA - III Acredito, doce amiga A inveja é matadora E ainda acaba em intriga Pois é peste incubadora. Ela vai minando o amor Mina até a parentela O seu rastro é de dor Leva tudo pra esparrela. (Hull de La Fuente)

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Minha doce raposinha Está com labirintite Nem aguenta ver galinha Perdeu todo o apetite. Vou te trazer pra Brasília Para aqui seres tratada Pode vir com a família Vou gostar da raposada. Preste atenção nos remédios próprios pra labirintite pois engordam,aí que tédio Comer doces, tu evites. (Hull de La Fuente) Recado pra Raposalegre

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IMAGEM: Interno do teatro de Ópera de Paris O que é ópera lírica? Ópera lírica é aquele lugar onde um homem é apunhalado, e ao invés de morrer, ele canta... (Aula de "arte" do Tio Pepe, aos sobrinhos).

Hull de La Fuente

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Imagem: Eu, na entrada do castelo medieval , na vila de Óbidos, Portugal. Foto tirada por meu marido, fiquei longe pra caramba. FUSO HORÁRIO É inútil preocupar-se com o fato que hoje poderia ser o fim do mundo. Na Austrália já é amanhã... (Tio Pepe, o anarquista)

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Sinal de Trânsito... O namorado da loura no carro dirigido por ela, adverte: - Puxa! Como você dirige perigosamente. O sinal estava vermelho! Tranquila ela responde: - Não! Estava louro!

(Tio Pepe, o gozador)

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A Mímica Num famoso restaurante entra um turista estrangeiro desejoso de comer um belo assado de carne bovina, mas como não fala português, procura fazer-se entender por mímica. O garçon olha cada gesto do cliente e quando o homem leva os dedos à testa, fazendo o formato de chifres, ele chama o colega e diz:_Antonio, vai lá em cima e chama o patrão, este senhor quer falar com um chifrudo. (Tio Pepe, o anarquista)

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LEI DOS OPOSTOS Brigamos freqüentemente, eu e ela. Às vezes me pergunto por que nos casamos, ainda que saiba muito bem o porquê. Foi a famosa Lei dos opostos que se atraem. Ela estava grávida, e eu não. (Tio Pepe, o anarquista)

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Ambição Não se pode ter tudo da vida. Eu, por exemplo, já dei duas voltas ao mundo, mas nunca fui ao Piauí. (Tio Pepe, o anarquista)

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Estranha idéia... Meu primo estava convencido que era bissexual, porque fazia amor apenas duas vezes ao mês. (Tio Pepe, o anarquista)

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Há mal que vem para o bem... Minha mulher perdeu o cartão de crédito. Eu não fiz denúncia do ocorrido porque descobri que o ladrão gasta menos do que ela... (Tio Pepe, o anarquista)

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MACHISMO AO CUBO... Estou procurando uma mulher que coloque um pouco de ordem na minha vida e, se a encontro, espero que comece pela cozinha... (Tio Pepe, o anarquista)

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LÁPIDE SINCERA II Colaboração da poetisa Meriam Lazaro. “Bípede, meu irmão. Eis o fim prosaico de um espermatozóide, que há 80 anos penetrou num óvulo, iniciou seu ciclo evolutivo e acabou virando carniça. Estou enterrado aqui. Sou o Chico Sombração. Xingai por mim.” (Tio Pepe, o anarquista, agradece)

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LÁPIDE SINCERA? As palavras das lápides são todas elogiosas. Ao lê-las qualquer um se pergunta:_Mas se todos são bons, onde é o cemitério dos maus? (Tio Pepe, o anarquista)

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COISAS DO DESTINO... Aquela era uma mulher do bem, mas o destino quis que si casasse com um cornudo. (Tio Pepe, o anarquista)

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Como diz o canibal..._ não existem homens ruins, si forem bem cozidos... (Tio Pepe, o anarquista)

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Imagem google Moisés e o sogro na pescaria (Hull de La Fuente) Moisés foi um bom profeta Perfeito homem de Deus Dizem até que foi poeta Que lutou com os amoreus. Mas estas são conjecturas Precisam comprovação, Ele foi um homem justo Que gostava do sogrão. Os dois tinham uma mania Que era muito prazerosa Iam sempre à pescaria, Pois gostavam duma prosa. O Moisés se distraía E separava o riacho Seu sogro se aborrecia Quase o mundo vinha abaixo. Cada vez que o riacho Tinha as águas separadas, O sogro gritava: “Diacho!” Não estou pescando nada! O genro se desculpava Porque era um bom sujeito A água então voltava A correr normal no leito.

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MEU CARRO ÚLTIMO TIPO (Hull de La Fuente) Minha Brasilia azulzinha Que ninguém te roube um dia Assim linda e inteirinha Só me trazes alegria. Quando ando pela Estrada E algum gaiato me diz: Tire essa lata amassada Do meu caminho, infeliz! Eu juro que é despeito Que o desaforado tem, Pois não é qualquer sujeito Que tenha uma assim também. Pra ter Brasília como essa É preciso ter humor, Pois o carro não tem pressa Falta o acelerador. Não precisa de buzina Para chamar atenção Nunca usa gasolina Pois o tanque não tem não. Mais ela tem o seu charme E também tem um segredo Que aciona um alarme Foi carro do Figueiredo. Não tem banco dianteiro Ela nunca teve estepe Não tem preço em dinheiro, Comprá-la ninguém se mete. Quando andamos pela rua Provoca boas risadas, Mas a Brasília na sua Nem dá bolas pras piadas.

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AMIGO DE VERDADE Dos três qual é mais amigo Na presente situação? O cavalo cuja rédea É puxada pela cão? Ou o bêbado dormindo Cheinho de alcatrão? A resposta eu não digo Deixo aqui esta questão. Bebida é só para uns drinques Nunca pra cair no chão. (Hull de La Fuente)

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SEXO SEGURO (Tio Pepe, o anarquista)_ Hoje em dia, por segurança, pratico somente sexo oral, isto é, só falo no assunto e nada mais.

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DISGRAMERAS DO SERTÃO Quem tivé fia sortêra Num devi di discuidá Pur causu do Pedernêra Qui faiz ela ingravidá. Amarri sua cabrita Qui o bodi já ta sorto O isporti queli pratica Podi inté dexá um morto. Eli disonrô Rosinha Lá na mata do Fundão, E dexô a pobrezinha Cum inormi barrigão. O pai dela oferece A quem nutiça truxé Do safadu mequetrefe Qui feiz sua fia muié. O prêmio é um roçadu Um cavalu e uma carroça, Pra trazê o disgraçadu Pra frenti da sua paióça. O prêmio podi aumentá É o pai dela qui agaranti, Quem Pedernêra castrá Pra num fazê mais gestanti. Eu subi qui o disgramado Tá pras banda de Itanhém Já feiz fii pra todu lado I nun casa cum ninguém. Inté peço pro baianu E bom amigo Airão, Notiças dessi fulanu Qui tá cum fio na mão. Texto inspirado nas trovas HONRA MATUTA do poeta José Augusto de Oliveira. Hull de La Fuente

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A BRUXA D.J. (Para meu sobrinho Matheus Mozart) A bruxa verde chegou Pro baile no acampamento No microfone montou Foi um acontecimento. Ela trouxe na vassoura Todo seu equipamento, A ratinha roedora E um corvo ciumento. A garotada pedia Para o baile começar Mas a bruxa não atendia Pois não sabia tocar. Então ela resolveu Usar de feitiçaria E o baile aconteceu Enquanto a turma sorria. Todo mundo enfeitiçado Pulando que nem macaco Saltando todos de lado E coçando os sovacos. O baile continuou E acabou na madrugada Quando a bruxa se cansou De tanto dar gargalhada. Até hoje ninguém sabe Como que voltou pra casa Com as camisas em tiras E as axilas em brasa. (Hull de La Fuente)

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As abelha e os santim da véia Lurdinha Uma história vivida e “bejada” por Mira Ira. Ocê tá cum pena dela ou da veinha? Óia, se ocê cunhece uma muié caipira Que ti faiz bejá “santo” de gesso, é a dona Lurdinha... Vai lá na página do Pedrim Goltara modi ocê intendê Essa vincenda... A véia dona Lurdinha Devota di todo santo Qué cunvencê a Mirinha Que bejá tira quebranto. Bejá o são Binidito Duas vezes di manhã Cura ispinhela caída Tamém a febre terçã. Bejá são Roque é solução Pra curá homi brochado, Mas si o cara fô anão Num tem jetio pru coitado. Bejá São João de Caroço É simpatia das boa Cura dores no pescoço Só num cura quem avoa. Santo Antoim da Quaresmeira Cura muié friorenta Qui fogi di homi ligeira Dizeno que num agüenta... São Jusé do pé Pequeno Ocê beija pra curá Da cobra todo veneno Faz os zóio miorá. São Januário do Porto Ocê beja dinoitinha Pra ganhá paz e conforto Na cama da sua vizinha. São Pedro da Rede Larga É pra intestino preso Cê beja o rosto e afaga Não o trati cum disprezo. São luiz do Beiço Inchado Beja na hora do almoço Qui é pra num ficá tentado A cumé cum alvoroço. Santa Rita da Parede É pra quem num si casô Podi inté lambê cum sede Quela traiz o seu amô... Si a Lili num qué beijá A santaiada da véia Dela podi si livrá Colocano uma colméia Lá na porta di entrada Onde a véia sem batê, Vem sem sê anunciada Dexa as abelha a mordê... (Hull de La Fuente)

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PERGUNTA PRA SANTU ANTÓIM Santo Antóim me aprotegi! Mi ajudi pur favô, Quem é qui o sinhô elegi Pra vim sê o meu amô? (Hull de La Fuente) Santo Antóim eu num quiria Mais o povo também prigunta, Vê se faiz sua alquimia, Dê uma resposta qui ajunta...

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MARIA ESCANDALOSA Dona Maria Gorducha Do vestido exagerado, Com flores deste tamanho Não arranja namorado, Não acha moço solteiro E foge de homem casado. Você é muito charmosa, Mas precisa se conter Mostrando-se toda prosa Na florada do Ipê, Rosa efêmera e dadivosa, Admiramos você... Texto e foto para o álbum "Como eu Vejo Brasília". (Hull de La Fuente)

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Este texto faz parte da série "Uma Semana em Mato Grosso", onde relato vários acontecimentos documentados com fotografias tiradas na ocasião. O BAGRE FERVOROSO Eu dei a volta em torno do bagre ajoelhado, Um peixe do Araguaia, que acabou sendo fisgado. Dentro da barriga dele, fizeram uma operação, Colocaram um telefone e um monte de fiação. Quem vê o bagre de longe pensa logo em oração. Pobre do bagre pintado transformou-se em orelhão. Quando eu fazia a foto do bagre ajoelhado, Um turista me pediu para ser fotografado, Disse que em Fortaleza, capital do seu estado, Quando alguém visse a foto, ficaria admirado. Acatei o seu pedido e como estava sozinha, Aproveitei e pedi que também tirasse a minha, Não é que o tal sujeito fez uma complicação, Quando revelei o filme não havia foto não. A velha Barra do Garças eu vou voltar outra vez, Para fazer o retrato que o cearense não fez. Agora ficou mais fácil, tenho máquina digital, Para retratar os botos lá pertinho do Pontal. Quem sabe eu terei sorte, do velho iguana encontrar, E com a minha nova câmera, o bicho fotografar. Até breve, velha Barra! Brevemente eu vou voltar.

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No consultório médico..._Senhorita! Tire a roupa completamente!_Mas doutor, o seu colega me disse que é tudo perfeito!_Ele me disse também, é por isso que quero verificar... (Tio Pepe, o anarquista)

Hull de La Fuente

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O pior negócio... Um rapaz pergunta ao pai:_Papai, quanto custa para casar-se?_Não sei filho meu, eu estou pagando até hoje...

Hull de La Fuente

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Mente sana in corpore insano... A hipocondria é a única doença que eu não tenho... (Tio Pepe, o anarquista)

Hull de La Fuente

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NEM SANTO AGÜENTA... Uma mulher procura um advogado para que trate do seu divórcio. O advogado lhe pergunta:_Qual o motivo dessa decisão? E a mulher diz:_ Depois de comer, meu marido sempre começa a soltar gazes terríveis. O advogado retruca:_Mas como devo iniciar uma ação junto ao tribunal com um assunto desses? E depois são necessárias as provas do fato. A mulher abre a bolsa e tira uma foto dizendo:_Eis aí a prova! O advogado olha a foto e responde:_Esta é apenas a foto do seu quarto. Aqui só vejo os móveis, não vejo nenhuma prova. E a mulher continua:_Não vê nenhuma prova? Então me diga advogado, examine de novo a foto, olhe o crucifixo na parede. O senhor já viu algum crucifixo onde o Cristo está tapando o nariz? (Tio Pepe, o anarquista)

Hull de La Fuente

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A Inglaterra na Idade Média...

Dois mensageiros são levados à presença do Senhor de um Castelo. Mensageiro um:_ “Sir, vim informar que o povo tem sede e está se revoltando!” Mensageiro dois:_ “Sir, os crocodilos do fosso em torno ao castelo estão famintos!”. O Sir: “ HUMM !!! Já estou vendo a solução...” (Tio Pepe, o anarquista)

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Dragão precavido... Na Idade Média, Um dragão cansado de lutar com um cavaleiro dentro da armadura, se afasta do mesmo dizendo:_Chega de carne enlatada, isto faz mal!!!

Hull de La Fuente

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Anatomia Anatomia é algo que todos possuem, mas que fica muito melhor nas mulheres. (Tio Pepe, o anarquista)

Hull de La Fuente

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Em busca do príncipe encantado... Todas as mulheres esperam o homem de sua vida, porém, enquanto esperam elas se casam.

Hull de La Fuente

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Que bonito porquinho!!!

As máscaras de lama não fazem bem nenhum pra pele. Você já viu um porco bonito? (Tio Pepe, o anarquista)

Hull de La Fuente

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Compensações que eu faço... Eu chego sempre tarde no escritório, mas procuro remediar esta situação, voltando mais cedo pra casa.

Hull de La Fuente

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Dizem que o cão é o melhor amigo do homem. Parece-me, no entanto, que a recíproca não é verdadeira. Quantos dos teus amigos mandastes castrar, recentemente?

Hull de La Fuente

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A NETINHA CARINHOSA...

Aquela neta era tão carinhosa que quis casar-se com o vestido da avó. Mas a coitada da senhora quase morreu de frio enquanto esperava o vestido de volta, lá na sacristia.

Hull de La Fuente

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