sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Gente, coisa que eu gosto.




Acabo de chegar do meu passeio pelas salas que frequento mais. Fico surpresa com algumas, feliz com a coerência de outras, com a constância de raciocínio de muitas. Que alegria é ver que realmente o Senhor Deus, deu o livre arbítrio a cada um(a) deles(as).


Mas ainda me entristeço quando vejo, ou sinto atitudes que não condizem com a idade adulta. Não que eu seja intolerante com os jovens, pelo contrário; eu os amo. Gosto do meu sobrinho postiço, Teris Henrique Filho, “o poeta desde o ventre”, amo a guria Kalena, pelo seu jeito de ser, adoro suas dicas culinárias, ela é comportada, séria, apesar da pouca idade. Admiro a Elischa Dewes, a moça poetisa que me disse que não é tão jovem assim.  Eu poderia ficar aqui falando maravilhas sobre esses três, mas tenho que completar o texto que me deixou entristecida.


Como eu fui vítima de ciúmes, detesto e não tolero a manifestação desse sentimento nas pessoas. Aliás, o ciúme para mim, não é sentimento, é doença que deve ser tratada.
Amo meus colegas de letras. Eu digo assim por que não sou poeta. Eu gosto apenas de escrever. Sei que às vezes passo algum tempo, sem visitar aqueles que admiro. Isto não significa que eu os tenha esquecido, ou que eles tenham perdido o mérito, longe de mim tal pensamento.


É que eu não consigo ler apenas um texto daquelas pessoas que eu amo, afinal eu gosto de tudo que elas escrevem. É claro que quando eu não gosto, eu digo apenas uma palavra de cortesia. Existem também aqueles que não são poetas, como eu, mas que pensam que são.

 São pessoas simpáticas, estão aqui, nos visitam, devemos ser corteses com elas, muitas são legais pra valer. Eu as visito sim, por que gosto delas como pessoas, como gente que são.
Que pena que, como no fado português, “de quem eu gosto”, não me visita, e faz pirracinha, por que eu não fui lá, coisa de criança.


Cresça meu amor! A vida é como o reino de Deus, deve ser conquistado com muitas lutas. Esqueça a infantilidade. É dando que recebemos.


Eu e você pagamos pra sermos lidas. Então? Estamos no mesmo barco. Quem é maior do que nós está na ABL, não está mais aqui.
Pense.


Hull de La Fuente

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