Encaminho-me pra saída da galeria do metrô, em La Défense. Ouço o som das Harmônicas. Sinto-me abraçada pela canção de amor...
“Lá,la,la,la,la,la,la,lá,la,la, la, hum, hum, lá,la,la,la,la, la,la, la,la, la,la, la. Paris, Notre Dame”... (Paris, Nossa Senhora!)
A canção Sob o céu de Paris, o “hino” parisiense, entra pelos meus ouvidos e invadem minhas veias. Que romântico é ouvir os músicos de rua. Eles se exibem por alguns trocados que custeiam suas despesas. Esses músicos estão por toda França e também por toda a Europa. Sinto-me leve, alegre. Estou de novo em Paris.
A canção me acompanha e os versos vão surgindo em minha mente. As notas envolventes da música seguem-me até a saída da galeria do metrô.
Estou feliz. Sei que ao sair da galeria verei La Défense, a Paris moderna. Amo La Défense porque lembra a cidade onde eu vivo. Brasília.
A canção ficou pra trás, mas no meu pensamento, ela continuará durante o passeio pelos modernos e amplos espaços deste bairro bonito.
É um lindo dia de sol. O céu de Paris sempre me recebe bem.
Pego correndo a máquina fotográfica (prefiro esta, às digitais, que não sei dominar bem) e faço nossa foto diante da saída de espelhos. Engraçado ver-me na foto fotografando a mim mesma. Aqui tudo me diverte.
Na foto, o meu companheiro de tantos anos e nosso filho postiço, que vive na Itália.
Depois contarei mais coisas...
“Au revoir”!
Hull de La Fuente
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